As ‘regras’​ esquisitas pra se comportar no LinkedIn

De todas as redes sociais que eu conheço, o LinkedIn é a única que me foi apresentada em tom de cobrança:

“Crie a sua conta ou fique sem emprego!”

“Escreva todos os seus cargos e serviços em inglês, ou ninguém vai ligar para você!”

“Sua foto de perfil precisa ser em um fundo neutro, e você deve vestir trajes corporativos e cruzar os braços (ou colocar a mão no queixo, mas nada além disso)!”

Nesta foto, estou com a mão embaixo do queixo, sorrindo e há um fundo neutro. Meu cabelo é crespo e está no corte tapered. Minha roupa é um blazer branco, colar prata e vestido vermelho

Nunca desejei essas coisas para a minha vida. E, mais do que isso, me angustiava muito a obrigação de me transformar em uma espécie de personagem pra ter qualquer avanço profissional. Carreguei essa angústia por muito tempo, até ter um pico de revolta. Foi mais ou menos assim: “Já estou aqui, não tenho nada a perder… Vou fazer as postagens do meu jeito!”.

Resolvi contar as minhas histórias, sem nenhuma intenção de viralizar, dar lição de moral ou fingir ser superior às outras pessoas. Talvez, a melhor resposta que nós podemos dar ao que não nos agrada em qualquer rede social é personalizar as coisas.

Lembro de quando os stories foram lançados no Instagram. Eu estava com a cabeça completamente ocupada criando conteúdo para outras redes sociais ou ferramentas do próprio instagram. Imagina só criar mais aquela ramificação de conteúdo original? Por outro lado, eu não entendia o porquê de distribuir a minha rotina feito um Big Brother Brasil. Resultado: até hoje trato os stories como um lugar para pensamentos rápidos, desabafos, besteiras e avisos. E é exatamente isso que a minha audiência espera ao me ver por lá.

No LinkedIn, mesmo com toda essa virada de chave (que é recente) para nos tornarmos criadores de conteúdo, percebo que aqui as relações são um pouco mais horizontais. Ou seja, depois que eu comecei a fazer as postagens do meu jeito, foi muito mais fácil encontrar pessoas que compartilham do mesmo sentimento. É galera da utilidade pública, das histórias sinceras e, por que não?, dos conteúdos descontraídos.

Ser criativa, sincera e autêntica por aqui me rendeu reconhecimentos incríveis, como o de Top Voice NextGen e os mais de 12 mil seguidores que me acompanham (espero que você seja uma dessas pessoas!). Sou muito grata por tudo isso! Mas, vamos refletir:

🔸 O botão de seguidores indica que as pessoas acharam o meu conteúdo tão legal que querem vê-los mais vezes. Só que, no mundo dos negócios, quanto mais seguidores uma pessoa tem, maior parece ser a relevância e fama dela

🔸 O selo LinkedIn Top Voice significa que os especialistas do LinkedIn que costumam selecionar os conteúdos mais relevantes (conhecidos como curadores e editores) veem consistência e valor no meu perfil

🔸 A categoria LinkedIn Creator é um aplauso da plataforma e um incentivo para que a pessoa continue postando assuntos interessantes à comunidade do LinkedIn

Você consegue reparar em como esses três títulos demonstram prioridades, sucesso e até mesmo desejos que vêm de outras pessoas e instituições? Por isso, hoje eu crio conteúdo no LinkedIn porque quero proximidade com as pessoas, bater papo sobre os assuntos que me afetam e muitas vezes envolvem a minha profissão. Eu crio o conteúdo que gostaria de ver por aqui e me aproximo das pessoas seguem esse raciocínio. E, olha, “criar” também é deixar comentários, conversar no privado, justificar os conteúdos que compartilha e postar o que te faz bem.

#CrieNoLinkedIn mesmo! E crie por você, sem se importar com supostas fórmulas de sucesso ou regras de aparência.

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